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1.
Rev. bras. anestesiol ; 63(6): 492-499, nov.-dez. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-697207

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analgesia após cesarianas é importante, pois puérperas com dor têm dificuldade na movimentação, o que prejudica o aleitamento. Morfina intratecal proporciona analgesia adequada e duradoura após cesarianas. O objetivo deste estudo foi comparar a qualidade da analgesia proporcionada por duas doses de morfina intratecal e seus efeitos colaterais em pacientes submetidas à cesariana. MÉTODO: Participaram do estudo 123 gestantes, com idade gestacional superior a 38 semanas e plano de cesariana eletiva. As gestantes foram alocadas de maneira aleatória em dois grupos que receberam 50 ou 100 µg de morfina intratecal (Grupo 50/Grupo 100). Todas as pacientes foram anestesiadas com 12 mg de bupivacaína 0,5% hiperbárica via intratecal. As pacientes foram avaliadas entre a 9ª e a 11ª horas e entre a 22ª e a 24ª horas após o bloqueio, em relação à qualidade da analgesia, ao consumo de analgésico, aos efeitos colaterais e à principal causa de desconforto nas primeiras 24 horas após a cirurgia. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes em relação aos dados antropométricos e antecedente obstétrico. Não houve diferença estatística na intensidade dolorosa entre os grupos. Nos dois grupos a dor foi maior nas primeiras 12 horas após a anestesia (p < 0,001). O consumo de cloridrato de tramadol e o intervalo até a primeira dose foram semelhantes nos dois grupos. Prurido foi o efeito colateral mais frequente, com incidência estatisticamente maior no Grupo 100 (p = 0,026). CONCLUSÕES: Morfina intratecal em 50 µg tem a mesma qualidade de analgesia que 100 µg, com menor incidência de efeitos colaterais.


BACKGROUND AND OBJECTIVES:Analgesia after caesarean section is important because postpartum women with pain have difficulty in mobility, which undermines breastfeeding. Intrathecal morphine provides adequate and prolonged analgesia after cesarean. The aim of this study was to compare the quality of analgesia provided by two doses of intrathecal morphine and its side effects in patients undergoing cesarean section. METHOD: The study included 123 pregnant women with gestational age over 38 weeks and scheduled for cesarean section. The women were randomly allocated into two groups to receive either 50 or 100 µg of intrathecal morphine (Group 50/Group 100). All patients were intrathecally anesthetized with 12 mg of 0.5% hyperbaric bupivacaine. Patients were assessed between the 9th and 11th hour and the 22nd and 24th hour after blockade for quality of analgesia, analgesic consumption, side effects, and main cause of discomfort in the first 24 hours after surgery. RESULTS: There was similarity between groups regarding anthropometric data and obstetric history. There was no statistical difference in pain intensity between groups. In both groups, pain was more intense in the first 12 hours after anesthesia (p < 0.001). Tramadol hydrochloride consumption and time to first dose were similar in both groups. Pruritus was the most common side effect, with statistically higher incidence in Group 100 (p = 0.026). CONCLUSIONS: Intrathecal morphine 50 µg provides the same quality of analgesia as 100 µg, with a lower incidence of side effects.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La analgesia posterior a las cesáreas es importante porque puérperas con dolor tienen dificultad para moverse, lo que perjudica el amamantamiento. La morfina intratecal proporciona una analgesia adecuada y duradera después de las cesáreas. El objetivo de este estudio fue comparar la calidad de la analgesia proporcionada por dos dosis de morfina intratecal y sus efectos colaterales en las pacientes sometidas a la cesárea. MÉTODO: Participaron en el estudio 123 gestantes, con una edad gestacional superior a las 38 semanas y un plan para la cesárea electiva. Las gestantes se ubicaron aleatoriamente en dos grupos que recibieron 50 ó 100 µg de morfina intratecal (Grupo 50/Grupo 100). Todas las pacientes fueron anestesiadas con 12 mg de bupivacaína al 0,5% hiperbárica vía intratecal. Las pacientes se evaluaron entre la 9ª y la 11ª horas y entre la 22ª y la 24ª horas después del bloqueo, con relación a la calidad de la analgesia, al consumo de analgésico, a los efectos colaterales y a la principal causa de incomodidad en las primeras 24 horas después de la cirugía. RESULTADOS: Los grupos fueron parecidos con relación a los datos antropométricos y al antecedente obstétrico. No hubo diferencia estadística en cuanto a la intensidad dolorosa entre los grupos. En los dos grupos el dolor fue más elevado en las primeras 12 horas posteriores a la anestesia (p < 0,001). El consumo de clorhidrato de tramadol y el intervalo hasta la primera dosis, fueron parecidos en los dos grupos. El prurito fue el efecto colateral más frecuente, con una incidencia estadísticamente mayor en el Grupo 100 (p = 0,026). CONCLUSIONES: 50 mg de morfina intratecal proporcionan la misma calidad de analgesia que 100 µg, con una menor incidencia de efectos secundarios.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Analgesia, Obstetrical/methods , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Morphine/administration & dosage , Cesarean Section , Injections, Spinal , Morphine/adverse effects
2.
Rev. bras. anestesiol ; 57(6): 684-689, nov.-dez. 2007. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-468139

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A artéria axilar é referência anatômica de superfície para o bloqueio do plexo braquial por via axilar. Estudos anatômicos sugerem variabilidade das posições das estruturas nervosas do plexo braquial em relação à artéria. Essas variações podem dificultar bloqueios por neuroestimulação. A ultra-sonografia permite a identificação das estruturas do plexo braquial Õ. Este estudo visou a descrever o posicionamento dos nervos do plexo braquial em relação à artéria axilar. MÉTODO: Foram estudados 30 voluntários de ambos os sexos, em posição supina com abdução a 90º e rotação externa do ombro e flexão do cotovelo a 90º. Utilizando transdutor digital de 5 cm e 5-10 MHz, foram identificados os nervos mediano, ulnar e radial e as respectivas posições em relação à artéria foram marcadas em uma carta gráfica seccional de oito setores, numerados em ordem crescente a partir da hora 12 (medial), cujo centro representava a artéria axilar. RESULTADOS: O nervo mediano localizou-se predominante no setor 8 (55 por cento) e no setor 1 (28 por cento) (mediais); o nervo radial localizou-se predominantemente nos setores 4 (59 por cento) e 5 (34 por cento) (laterais) e o nervo ulnar nos setores 2 e 3 (inferiores) em 69 por cento e 24 por cento dos casos, respectivamente. Houve considerável variação da localização dos nervos em relação aos aspectos superior e inferior da artéria. CONCLUSÕES: A inspeção em tempo real, por ultra-som, das estruturas neurovasculares do plexo braquial na axila mostrou que os nervos mediano, ulnar e radial podem apresentar diferentes relações com a artéria axilar.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The axillary artery is the anatomical reference, in the surface, for axillary brachial plexus block. Anatomic studies suggest variability in the location of the structures in the brachial plexus in relation to the axillary artery. These variations can hinder blocks by neurostimulation. The ultrasound allows the identification of the structures within the brachial plexusÕ. The objective of this report was to describe the position of the nerves in the brachial plexus in relation to the axillary artery. METHODS: Thirty volunteers of both genders were studied. They were in the supine position with 90º abduction and external rotation of the shoulder and 90º flexion of the elbow. Using a 5 cm and 5-10 MHz digital transducer, median, ulnar and radial nerves were identified and their position in relation to the artery were recorded in an 8-sector sectional graphic chart, numbered in crescent order starting at the 12-hour position (medial), whose center represented the axillary artery. RESULTS: The median nerve was located mainly in sectors 8 (55 percent) and 1 (28 percent) (medial); the radial nerve was predominantly in sectors 4 (59 percent) and 5 (34 percent) (lateral); and the ulnar nerve in sectors 2 and 3 (inferior) in 69 percent and 24 percent of the cases, respectively. There was a considerable variation in the location of the nerves in relation to the superior and inferior aspects of the artery. CONCLUSIONS: Real-time ultrasound inspection of the neurovascular structures of the brachial plexus in the axilla demonstrated that the median, ulnar and radial nerves have different relations with the axillary artery.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La arteria axilar es una referencia anatómica de superficie para el bloqueo del plexo braquial por vía axilar. Estudios anatómicos sugieren variabilidad de las posiciones de las estructuras nerviosas del plexo braquial con relación a la arteria. Esas variaciones pueden dificultar bloqueos por neuro estimulación. El ultrasonido permite la identificación de las estructuras del plexo braquial Õ. Ese estudio buscó describir el posicionamiento de los nervios del plexo braquial con relación a la arteria axilar. MÉTODO: Fueron estudiados 30 voluntarios de los dos sexos, en posición supina con abducción a 90º y rotación externa del hombro y flexión del codo a 90º. Utilizando transductor digital de 5 cm y 5-10 MHz, fueron identificados los nervios mediano, ulnar y radial, y las respectivas posiciones en relación a la arteria fueron marcadas en una carta gráfica seccional de 8 sectores, enumerados en orden creciente a partir de la hora 12 (medial), cuyo centro representaba la arteria axilar. RESULTADOS: El nervio mediano se ubicó predominante en el sector 8 (55 por ciento) y en el sector 1 (28 por ciento) (mediales); el nervio radial se ubicó predominantemente en los sectores 4 (59 por ciento) y 5 (34 por ciento) (laterales) y el nervio ulnar en los sectores 2 y 3 (inferiores) en un 69 por ciento y un 24 por ciento de los casos, respectivamente. Hubo una considerable variación de la localización de los nervios con relación a los aspectos superior e inferior de la arteria. CONCLUSIÓN: La inspección en tiempo real, por ultrasonido, de las estructuras neuro vasculares del plexo braquial en la axila mostró que los nervios mediano, ulnar y radial pueden presentar diferentes relaciones con la arteria axilar.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Brachial Plexus/anatomy & histology , Brachial Plexus , Peripheral Nervous System/anatomy & histology , Peripheral Nervous System
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